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Projeto de Colaboração e Intervenção Institucional

Existem, atualmente, 1901 instituições de abrigamento na cidade de São Paulo responsáveis pelo atendimento de 4.847 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Para oferecer um atendimento integral a estas crianças e adolescentes, estes abrigos, muitas vezes, contam com uma equipe escassa de profissionais, ou ainda, insuficientemente capacitada. Além disto, muitas vezes, estes funcionários não possuem a oportunidade de realizar uma supervisão com um profissional externo ao abrigo e especializado no atendimento às crianças e adolescentes com direitos violados e às instituições de abrigamento por eles responsáveis. Observa-se que essa situação pode acarretar em dificuldades, por parte dos profissionais do abrigo, no desenvolvimento do trabalho e, consequentemente, em prejuízos ao atendimento oferecido às crianças e aos adolescentes.

O InPróS, como forma de atender a essa demanda de aprimoramento técnico dos abrigos, criou o Projeto de Colaboração e Intervenção Institucional, que objetiva contribuir para a melhoria da operacionalização das práticas já existentes nos abrigos, bem como para a criação de práticas que possibilitem o aperfeiçoamento do atendimento oferecido às crianças e aos adolescentes abrigados. Para tanto, são desenvolvidos diversos programas, conforme a demanda de cada instituição, tais como: Recepção das crianças e adolescentes; Qualificação dos educadores; Elaboração da documentação institucional e das crianças e adolescentes; Desenvolvimento da parceria do abrigo com o poder judiciário; Manutenção das atividades internas e externas ao abrigo; Trabalho junto às famílias; Desabrigamento de crianças e adolescentes; dentre outros.

1Dados obtidos através de pesquisa realizada, em 2003, na cidade de São Paulo, pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Criança e o Adolescente (NCA) do Programa de Estudos Pós-graduados da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pela Associação dos Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (AASPTJ – SP), com financiamento da Fundação Orsa e da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de São Paulo).